Especialistas alertam que casos da Ômicron aumentam risco de alta da Covid longa

Especialistas na área da Covid-19 começaram a se preparar para um novo cenário da doença, após a explosão de casos provocados pela Variante Ômicron. A preocupação agora está em torno do aumento de pacientes com a Covid longa, causada pela nova variante.

Esse cenário acontece quando o indivíduo tem sintomas que duram pelo menos quatro semanas após a contaminação e podem chegar até 12 semanas. Alguns pacientes relataram duração das sequelas até após um ano da contaminação. Os sinais mais comuns relatados por pacientes, são dores musculares, tosse, nariz escorrendo e cansaço.

De acordo com dados da revista científica Cell, existem fatores que favorecem o desenvolvimento da Covid longa. Entre eles está a presença de certos autoanticorpos — que se voltam contra o corpo em doenças como o Lúpus — a diabetes tipo 2 e a reativação do vírus Epstein-Barr, que causa a mononucleose.

Uma Pesquisa realizada por um grupo de imunologistas de Yale comprovou que, mesmo a doença da forma leve pode levar ao desenvolvimento da Covid longa.

Por outro lado, os cientistas já comprovaram que a vacinação diminui bastante o risco desses desdobramentos. Um Levantamento do governo britânico constatou que duas doses da vacina diminuem em 41% a chance de relatar sintomas da síndrome, quando comparado a não imunizados.